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História do Tarot - Os Seis Triunfos de Petrarca

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Trionfi, ou Triunfos  é uma série de poemas italianos, escrita por  Petrarca n o século XIV .  O poema evoca a  cerimônia romana do triunfo , onde generais vitoriosos e seus exércitos eram conduzidos em procissão pelos cativos e despojos que haviam tomado na guerra.  Triunfos examina o percurso ideal do homem, do pecado à redenção, tendo sido mencionado como  provável origem para os triunfos ou trunfos dos baralhos  de tarot .  A viagem  alegórica   que remonta a jornada da vida, evocando temas honra e castidade  é recorrente na cultura medieval. Pesquisadores apontam paralelos com a Divina Comédia de Dante, como o uso da mesma métrica terza. Pintura de Cassone representando os Triunfos de Petrarca: Amor, Castidade e Morte. Ilustração de duas páginas dos Triunfos do Amor e da Castidade de Petrarca Trionfo della morte  ,  Clusone  , Itália Século XV Na parede externa da  igreja de Disciplini  Autor: Paolo Pic...

Antes de amar-te

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Antes de amar-te, amor, nada era meu Vacilei pelas ruas e as coisas: Nada contava nem tinha nome: O mundo era do ar que esperava. E conheci salões cinzentos, Túneis habitados pela lua, Hangares cruéis que se despediam, Perguntas que insistiam na areia. Tudo estava vazio, morto e mudo, Caído, abandonado e decaído, Tudo era inalienavelmente alheio, Tudo era dos outros e de ninguém, Até que tua beleza e tua pobreza De dádivas encheram o outono. Pablo Neruda

Retórica dos namorados

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Imagens: We♥it "Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios" Machado de Assis